na janela
da casa
para alimentar as oscilantes folhagens da voz
Fernando Esteves Pinto(1)
na janela da casa
abro o coração da árvore.
guio a seiva no tronco
rio submerso no chão que habito.
nas margens planto nervuras e bainhas
da nova habitação
lábil no pecíolo das folhas
páginas de tempo medido no parapeito das circunstâncias.
há, mesmo assim, uma voz no fio-de-prumo
que nivela a parede.
inédito de josé félix
para alimentar as oscilantes folhagens da voz
Fernando Esteves Pinto(1)
na janela da casa
abro o coração da árvore.
guio a seiva no tronco
rio submerso no chão que habito.
nas margens planto nervuras e bainhas
da nova habitação
lábil no pecíolo das folhas
páginas de tempo medido no parapeito das circunstâncias.
há, mesmo assim, uma voz no fio-de-prumo
que nivela a parede.
inédito de josé félix
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