sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


ERGUE-TE IRMÃO


Ergue-te ,irmão ,que choras ,esquecido,
Esse abandono a esmagar-te a alma;
Não há noite sombria sem uma alva
Nem um dia sem outro já vivido.

Olha esse campo agora tão florido,
Essa planície há pouco agreste e calva,
E agora sorridente, pura e calma
Como Éden que volta renascido!

Enfrenta a injustiça, espesso muro,
Que te barra, sem tréguas o futuro
Coberto de miséria e ansiedade .

Agarra o escudo, empunha a recta lança ,
Símbolos da justiça e da esp,rança,
E conquista uma vida em liberdade.

Júlio Curredeira

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