Tanta gente a cantar, em nossa sociedade,
Em amplas praças ou qualquer estreita rua
Duma pequena aldeia sem calçada e nua,
Com raro frenesim, a sua liberdade!
Porém, vejo passar esguio, em ansiedade ,
Um pelintra sem pão , magrote,, esfomeado;
Que não tem para si nem sequer um telhado;
E outro passeia farto e muito aperaltado .
Um pelintra sem pão , magrote,, esfomeado;
Que não tem para si nem sequer um telhado;
E outro passeia farto e muito aperaltado .
E muitos em vivendas ricas , luxuosas,
E tantos em barracas frias, horrorosas,
A dormirem sem cama, sobre a terra fria.
E tantos em barracas frias, horrorosas,
A dormirem sem cama, sobre a terra fria.
E eu escuto, de novo o " todos são iguais "
E à "deusa"Liberdade os vivas triunfais!
Não será isto um paradoxo, uma ironia ?!...
E à "deusa"Liberdade os vivas triunfais!
Não será isto um paradoxo, uma ironia ?!...
Julio Corredeira
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