Há no seu rosto palidez sombria,
E ouvem-se, na treva densa e fria,
As gargalhadas cínicas do mal.
O ódio negro, como um vendaval,
Fustiga o monte inteiro noite e dia ,
Escorre o sangue rubro,em agonia.
Sobre a face dum luto universal.
E Tu, ao longe,ó Cristo solitário ,
Contemplavas o cimo do calvário
Donde, em sangue viria a redenção.
E na fronte do Homem pecador
Punhas um beijo de infinito amor,
Dizendo: Meu amigo e meu irmão!
Julio Corredeira
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