nasci há 4.500 anos em almendres
e no cobre do tempo temperei
o vaso e a espada, que desenhei
para defender dos inimigos o meu clã.
orávamos palavras incompreensíveis
para o rumor das árvores em dias
de ventania. risquei sóis e bucrânios
com litos do xamã ouvindo cantos
de zambujeiro, fúnebres, iguais
à fala para a morte de um imberbe.
na paciência dos dias tive a mulher
que me coube pelo poder do braço
até que um homem novo ma tirou
e senhor do poder de ler os sinais
incendiou o meu coração.
quando fui para longe
recolhi-me na gruta do escoural
e adormeci à sombra dos cavalos.
e no cobre do tempo temperei
o vaso e a espada, que desenhei
para defender dos inimigos o meu clã.
orávamos palavras incompreensíveis
para o rumor das árvores em dias
de ventania. risquei sóis e bucrânios
com litos do xamã ouvindo cantos
de zambujeiro, fúnebres, iguais
à fala para a morte de um imberbe.
na paciência dos dias tive a mulher
que me coube pelo poder do braço
até que um homem novo ma tirou
e senhor do poder de ler os sinais
incendiou o meu coração.
quando fui para longe
recolhi-me na gruta do escoural
e adormeci à sombra dos cavalos.
josé félix
Brevemente, publicarei dois temas referidos nesta belíssima poesia!..."Cromeleque dos Almendres" e "A Gruta do Escoural".
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