Sinto e vejo as ondas a bailar,
Oiço os remos a ranger,
Vejo a força da nortada,
Noto a vela esfarrapada,
Está tudo a acontecer.
Oiço os remos a ranger,
Vejo a força da nortada,
Noto a vela esfarrapada,
Está tudo a acontecer.
Vem aí a escuridão,
O mar está a ralhar,
O barco já está torto
Não quero ficar morto,
Tenho mesmo que aportar.
O mar está a ralhar,
O barco já está torto
Não quero ficar morto,
Tenho mesmo que aportar.
Hei-de ver boa terra,
Quero falar comigo,
A rota não está perdida
Quero agarrar-me à vida,
Vai haver porto de abrigo.
Quero falar comigo,
A rota não está perdida
Quero agarrar-me à vida,
Vai haver porto de abrigo.
Vejo a luz inesperada,
Surgindo pra meu conforto,
Cláudia, Joana Luís,
Céu que tanto quis,
Lá achamos o porto.
Surgindo pra meu conforto,
Cláudia, Joana Luís,
Céu que tanto quis,
Lá achamos o porto.
Cá estou ainda, devidamente ancorado!
Faria Costa, Maio de 2012
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