na chuva miudinha um arco-íris
planta a infância de deus
no rosto de água.
desenha relevos de transparência nos olhos
a observar silêncios, o aroma preso nos dedos,
as sombras na intermitência das luzes.
não se abarca um grito aberto.
não se despe um desejo sem o fruto,
ainda que um olhar de névoa
revele todas as fontes.
planta a infância de deus
no rosto de água.
desenha relevos de transparência nos olhos
a observar silêncios, o aroma preso nos dedos,
as sombras na intermitência das luzes.
não se abarca um grito aberto.
não se despe um desejo sem o fruto,
ainda que um olhar de névoa
revele todas as fontes.
josé félix
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