domingo, 13 de janeiro de 2019

MULHER (ou lembranças da minha terra)


São invernos frios, sem parente ou amigo
São giestas por companhia...
No escano velho, calor do seu abrigo.
É o peso de uma vida
O resto de um viver
É uma lágrima caída
No olhar do seu sofrer
Votada a tetro e frio esquecimento
E sem qualquer auxílio para o seu mal...
Vai morrendo abraçada ao sofrimento.
JC
(foto-@Carlos Mendes)

1 comentário:

  1. Belo poema realidade rural portuguesa da qual deve-mos prestar homenagem a este povo rural algures em PORTUGAL que sofreu e que alguns ainda continuao a sofrer as privaçoes dos invernos que para muitos è sempre Primavera è o Portugal que te-mos e que nao consegui-mos mudar para mal doscomo a foto nos mostra continuam com o talego às costas.

    ResponderEliminar