segunda-feira, 23 de março de 2015

CAEM DO TELHADO

caem do telhado
em desenhos de água
as palavras que
se furtam ao sol
num lamento débil
soltam do salgueiro
finas transparências
as eternidades
que se vão partindo
espelhos narcisos
numa fixação
que é tão luminosa
quanto é a brevidade.
josé félix

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