São milhões de crianças inocentes
Vítimas de selvagens assassinos,
Pelas quais nem sequer dobram os sinos,
Ecoando os seus ais tristes, dolentes.
Pelas quais nem sequer dobram os sinos,
Ecoando os seus ais tristes, dolentes.
Quais pétalas de rosas sorridentes
Que balouçam nos caules tão franzinos,
Sorrindo à vida em suaves, belos hinos,
Morrem às mãos de bárbaros dementes.
Que balouçam nos caules tão franzinos,
Sorrindo à vida em suaves, belos hinos,
Morrem às mãos de bárbaros dementes.
E olhando, horrorizado, os lugentes caudais
De seres indefesos em mãos de chacais
Eu te peço, Senhor na minha inocência;
De seres indefesos em mãos de chacais
Eu te peço, Senhor na minha inocência;
Transforma cada um em autêntico irmão,
Chamando-os ao amor em mente e coração
E lança sobre nós teu olhar de clemência!...
Chamando-os ao amor em mente e coração
E lança sobre nós teu olhar de clemência!...
Júlio Corredeira
Ao cravo
Roubaram-lhe o amor,
Roubaram-lhe o chão,
Roubaram-lhe a cor,
Com a palma da mão!
Roubaram-lhe o chão,
Roubaram-lhe a cor,
Com a palma da mão!
Bonito poema.
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