trabalho os ossos na vil paciência
de quem ainda tem caminho certo
requeiro a um e a outro a tal licença
pra se mover na vida o rumo incerto.
conforme a vida vai , e a mudança
dos ossos, soltos, e por fim liberto,
não choro o rosto dos que são usança
dos néscios fazendo dos seus protesto.
é nas ossadas que se mente a história
e se inventa a memória que não é
dos fracos, e se canta toda a glória
da vida nunca solta da ralé.
os ossos são só meus, de mais ninguém.
ninguém os cante nem sirvam a alguém.
josé félix
Sem comentários:
Enviar um comentário