OLÁ OUTONO!
a folha seguiu o vento
na tibieza do fervor esquecido
mágoa ancorada
em peito dolorido
a razão desconhece
o conhecido
sopram trombetas na luz da fachada
onde o palco deserto
desmerece
já não lembra a urbe da ribalta
guarida de sonhos
lianas envoltas por perto
sibilino espaço de solidão
sem banquete nota-se falta
ambíguo conhecimento
memória sorvida em vão
liberdade em alta
florir o momento
o tempo a fugir dos olhos
os olhos a fugir da mão!
mar imenso
leva-o na crista da vaga
a terra não espera
perfuma seu rosto de incenso
para sempre sem imperativo
foi quimera
Jc
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