domingo, 26 de julho de 2020
SONHO E REALIDADE
Adormeço. E perco a consciência
De qualquer ruído ou voz de gente
Que me desperte à existência.
Mergulhado no vazio do não-ser,
Nem sei mesmo se existo,
Com espírito e figura
Mergulhados no seio
Da noite muda, escura.
Onde estará o pensamento,
A emotividade, o sentimento
A liberdade, a fantasia,
Que me davam novo alento,
Quando, ao romper da aurora,
Já consciente e atento,
Eu via nesse agora,
Que acabava de emergir,
Mais um novo dia
Misterioso e consciente reflexo
Do passado, do presente e do porvir?
Onde o velho relógio, que fiel, obediente,
Me despertava a recordar a hora,
Ponto de referência
Para o ontem e o agora
A olhar, com esperança on amanhã?
Jc
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