So! Absolutamente só, à mesa.
Parentes e amigos tão dispersos,
Levados por destinos tão diversos,
Comungam na alegria e na tristeza.
A noite fria, de chuvisco e vento,
Escuta, no silêncio as orações
E o eco longínquo de canções
A evocar de Cristo o nascimento.
Mas na tela da minha fantasia,
Vejo agora, em minha companhia,
Os amigos distantes e os parentes.
E contemplo também esse csudal
De tantos para os quais não há Natal,
Sobretudo famintos e doentes.
JC
foto: presépio no largo do Palácio Real de Mafra
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