(um poeminha em descanso. Começou a nevar há 10 minutos)
Queria fazer-te um verso
que não fosse apenas poema;
uma só palavra
a crepitar neste universo
de beleza suprema.
mão de criança,
ou carícia amena!?
sentado,
ante meus olhos, só o calor do lume
calmo neste dia sonolento
lá fora apenas o gemer do vento
anunciando um céu de chuva
a esvoaçar...
a noite apressada, esquece o dia.
na minha alma difusa
baloiça adolescente flor,
não há um pingo de nostalgia.
apenas um despertar de sonhos
de errante e perpétuo viajor.
que a eterna saudade alimenta
neste fim de tarde
gelada e pardacenta.
Jc
Montesinho 9-01-2021 ÀS 20:00 Horas
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