Arte da pesca
Componho a linha
aparelho a arte da paciência
e espero que o peixe morda o anzol
em aflitiva luta contra a escuridão
Não cabe no poema a estranha amargura
da visão da quietude e o que resta
é cortar a linha que segura a vida
perante o pensamento do conceito da morte
que todos esperamos sem remissão
A paciência é um jogo de xadrez
que acaba sempre com um xeque mate
depois de muitas jogadas de estratégia
Não sei porque filosofamos acerca angústia
quando percebemos cedo que o fim
é a cinza que tem a última jogada
A pesca é o leitmotiv
para nos esquecermos dos ossos
no meio de tanto mar e de tanto horizonte.
De José Félix
Componho a linha
aparelho a arte da paciência
e espero que o peixe morda o anzol
em aflitiva luta contra a escuridão
Não cabe no poema a estranha amargura
da visão da quietude e o que resta
é cortar a linha que segura a vida
perante o pensamento do conceito da morte
que todos esperamos sem remissão
A paciência é um jogo de xadrez
que acaba sempre com um xeque mate
depois de muitas jogadas de estratégia
Não sei porque filosofamos acerca angústia
quando percebemos cedo que o fim
é a cinza que tem a última jogada
A pesca é o leitmotiv
para nos esquecermos dos ossos
no meio de tanto mar e de tanto horizonte.
De José Félix
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