Da mulher. Por isso a trouxeram. Há pouco
As mãos estavam prontas
Para o frio das pedras. Agora todas
As palavras morrem, os olhos
Seguem de perto o lirismo do mistério
Que é escrever no chão.
Afinal quem eram? A farsa da justiça?
E pensar que depois disto, vão para suas casas
Para junto da família, beijar
A mãe, a mulher, os filhos, com uma
Consciência que só condena os outros.
- Depois de ouvirem quem atira a pedra, a primeira
A pedra inicial, não há entre todos um homem
Sem pecado que a atire.
19-08-2015
© João Tomaz Parreira
Sem comentários:
Enviar um comentário