Chegas a casa. Liquidas o nó da gravata.
Ligas a TV, o Mundo já não é um lugar de refúgio
o que se passa é que os teus olhos te puxam
para lugares cenas e vozes que aceleram o teu coração
quando o que querias era descanso, um peso
retém-te como uma âncora, o sofá
agora é um abismo, salva-te o vício do jantar.
Regressas. Na TV um teutónico fala, a Europa
começa a ter mártires por todo o lado, é urgente
enviar sondas para outros Martes, descobre-se uma doença
chamada homem, outra nova que já poderia ter cura
mas a indústria diz que não é Deus, zarpas do canal
e noutro, ouves uma canção estragada
por uma telenovela.
começa a ter mártires por todo o lado, é urgente
enviar sondas para outros Martes, descobre-se uma doença
chamada homem, outra nova que já poderia ter cura
mas a indústria diz que não é Deus, zarpas do canal
e noutro, ouves uma canção estragada
por uma telenovela.
18-09-2015
© João Tomaz Parreira
© João Tomaz Parreira
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