domingo, 31 de julho de 2016

VOZES AMIGAS


Ouço as vozes tão perto e tão distantes,
Que me chegam repletas de amizade,
A despertar em mim uma saudade
Cujo pungir eu não sentira antes.

Batem os corações mais anelantes
Que aliviam minha alma em ansiedade,
E suavizam a dura soledade
Em noites preguiçosas, fatigantes.

E pra além da distância no espaço
Acompanha-me sempre o vosso abraço
Referto de calor e simpatia.

Ó amigos, que amo e compreendo!
Também eu, tantas vezes, vos relembro
Em horas de tristeza e alegria.



J.C.

1 comentário:

  1. Com permissão do Júlio...irei utilizar este soneto para "parabenizar" o José Soares. Exprime uma amizade enraizada dos tempos das grandes savanas!...Muito expressivo e rico em sentimento.

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