domingo, 1 de abril de 2018

JESUS, PÁSCOA OU UM POEMA PRESENTE


Era verão
um sol ardente, abrasador,
queimava de vento
teu áspero caminho.
E tu, “junto ao poço de Jacob”,
fatigado, sozinho,
contemplavas as searas loiras
do calor.
Do Homem,
vivias a tremenda dor,
a soledade atroz,
dos sem pão e sem ninho
e vias já tão presente,
como um fogoso espinho
teus dias tenebrosos,
como Redentor.
vieste
pelo sofrer da humanidade,
por tal escondeste
a tua Divindade,
sob a capa frágil do homem
contingente.
Eu sei, que ouves a voz
de todo o que implora,
do que, o seu infortúnio
e sua angústia chora,
também, de todo o abandonado
velho e doente...
Jcorredeira
(fotos-net)

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