São meus os dias de tédio. As noites infindáveis, pertencem-me! E quase me vencem, Quando as não venço. São meus os pecados todos, É minha toda a beleza. É só minha esta incerteza De estar certo e errado. Fui eu que inventei o fado, Soltando ais e lamentos. Nasceu de mim o amor... Se tudo é meu, mesmo os céus. Se é minha a graça de Deus, Porque sou pobre, Senhor ?
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