domingo, 14 de março de 2021

PÔR DO SOL SEM FIM

 

A minha homenagem em poema aos que, com safatez, não são xenófobos nem fascistas!

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a folha morta seguiu o vento
na tibieza do fervor esquecido
mágoa ancorada
em peito dolorido
a razão desconhece
o conhecido
sopram trombetas na luz da fachada
onde o palco deserto
desmerece
já não lembra a urbe da ribalta
guarida de sonhos esquecidos
lianas envoltas por perto
no sibilino espaço de solidão
sem banquete nota-se falta
ambíguo ressurgimento
memória sorvida em vão
liberdade falida em alta
florir o pérfido momento
o tempo a fugir dos olhos
os olhos a fugir da mão
mar imenso
Ieva-o na crista da vaga
a terra não espera
perfuma seu rosto de incenso
no longe e sempre sem imperativo
foi sonho ou quimera 👀😇


Jc

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