do outro lado da fala a infância é um duende na exploração dos pássaros. caminha sub-reptícia no segredo das árvores acariciando ecos suspensos como frutos que vão caindo, ou perdem-se no sabor da linguagem feita literatura. é aí que se revive a cor das plantas íntimas a sombra dos objectos e até a ressonância dos nomes que não moram nos corpos que vestiram. do outro lado da voz a língua é um desejo no halo de um sol de bruma.
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