domingo, 12 de junho de 2011

Inédito - de J.T.Parreira

Um pássaro fractal


sai da parede
um campo de algodão enche
os nossos ouvidos de silêncio
ao lado o rio parte
o estado dos olhos e da alma
do Narciso
a olharem de través
dois olhos num umbigo
e num espelho uma mulher que ocupa
os quatro cantos
Magritte se esfuma num cachimbo
e um trapézio
num corpo de ave.
que esvoaça de fugida.

24/5/2011

(c) J.T.Parreira (inédito)


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